domingo, 16 de maio de 2010

Olhar


Olhar que desnuda,
Insinua em silêncio.
Na reação nem pensa.
A teus braços esta propensa.

Olhar que esquenta.
Adrenalina acelera.
Desejo alimenta.
O torpor orienta.

Olhar que transgride.
Na boca saliva.
Pensamento delira.

Olhar que é teu.
Não pare de olhar,
Não acabe com o feitiço,
Que causa ao meu.

5 comentários:

  1. Quanta poesia há em um olhar, não é mesmo?

    Aplausos, Fátima!

    ResponderExcluir
  2. Um olhar sempre fala mais que palavras...Após um olhar pode-se terminar em lugares jamais imaginados...rs
    Bjs
    Mila

    ResponderExcluir
  3. O olhar, a troca de olhares.
    Tantos desejos, inquietos e oscilantes.
    Na ausência deles, ainda temos as palavras, sejam escritas ou amorosamente balbuciadas.

    Parabéns Fátima pela belissíma poesia!

    Beijos

    ResponderExcluir
  4. OI FÁTIMA!
    Que maravilhosa poesia que fala do poder do olhar, que hispnotiza e toca mais que mil palavras! MEUS PARABÉNS!
    Adorei teu blog , já estou te seguindo
    bjs da Taís Mariano

    ResponderExcluir
  5. Fátima

    Me encantou sua poesia
    Jeito simples como o meu jeitão de Zé, mas que faz bem aos olhos e ao coração.
    Parabéns.
    Obrigado por seguir-me.
    E eu já estou aqui.
    Bjs!

    ResponderExcluir