segunda-feira, 17 de maio de 2010

Vozes


Espalham-se aos cantos
Aos redores,
Em seus contornos.

Enfeitam-se de cores
Agudos, graves,
Alastram pelas paredes.

Despem-se de pudores,
Suplicam por quereres,
De juras em altares.

Humilham-se em favores
De joelhos em dores,
A luz que apaga.

Ouvem-se os rumores
Lamentos de torres.
Elos de correntes.

Imploram aos céus
Pedidos em louvores,
Silencie seus clamores.

8 comentários:

  1. Olá Fátima!
    O amor é um sentimento urgente, pena não podermos programa-lo...mas um dia essa dor será silenciada e saciada serás de muito amor.
    Bjs
    Mila

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  3. Fatima,

    Obrigado por sua visita e comentário, estou te seguindo para manter contato.
    Parabéns pelos textos, boa semana, bjs

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  4. Como sempre Fátima, nos presentea com bela poesia.

    Beijos e obrigado!

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  5. "As vozes que nunca se calam,
    Os versos que nunca se cansam
    As verdades que nunca mentem,
    Os sussurros que ecoam pele universo..."

    BElíssimo texto Fátima!

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  6. PONTOS DE LIGAÇÃO... Não está sendo possível postar no blog de vcs, verefique oque há. Faço o comentário e quando aparecem as letras de segurança não dá pra confirmar, ok

    Beijos

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  7. Q coisa boaa! Uma das suas que mais gostei até agora. Clamores dos mais diveros. Puro talento!

    Beijos

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  8. belo post.
    "Despem-se de pudores,
    Suplicam por quereres..."
    muito bom
    parabens pelo blog.
    Maurizio

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