domingo, 20 de novembro de 2011

Fique em mim

Fique em mim assim
Só por uns instantes,
Somente o tempo de eu chegar...
Desfazer-me do véu
Dar o beijo de aceito.

Fique em mim assim
Deixe o suor sentir,
Deixa a vida se abrir
Deixe o teto mostrar o céu.

Fique em mim assim
Nessa infinitude de instantes
Para que eu possa ver
Só um pouco mais adiante.

Fique em mim assim
Que o mundo se cale
Que só sinos falem
E ouçam meu sim.

14 comentários:

  1. Fátima, os seus poemas dizem o que temos no coração e por faltar palavras não conseguimos expressar. Maravilhoso. Bjos.

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  2. Fátima

    Amar é quando a gente deseja morar um dentro do outro?

    :)

    Poema maravilhoso.

    Um abraço

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  3. momentos eternizados linda!
    encantador!
    beijos perfumados..

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  4. Fique em mim nessa infinitude de instantes...Lindo, Fátima. Beijo no coração!

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  5. Oii Fá,boa tarde!
    Então eu vi o video do link que você deixou lá no blog e já tinha visto ele a um tempo atráz.
    E é isso minha querida gostaria que muitas pessoas abrissem a mente para a realidade das coisas que estão acontecendo.
    Obrigada e quando tiver algo que queira compartilha é só falar.Ok
    Beijoss bom fim de domingo pra você.
    Pri

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  6. Minha querida

    Quando há amor desejamos sempre estar dentro do outro e com ele, adorei e deixo um beijinho com carinho.

    Sonhadora

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  7. Fatima,

    seus poemas estão cda vez melhores e fazem juz ao nome do blog.
    Os sentimentos vem mesmo a flor da pele.

    bjo procê

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  8. Fátima, essa lindeza merece ser musicada!

    Que belo, guria, que profundo, que capacidade incrível a tua de acariciar o limiar dos sentidos.

    Eitcha, adoro!

    =D

    Beijos, moça querida (sim, querida).

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  9. Lindo demais os versos. Muitos sentidos. Beijo e ótimo come;o de semana.

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  10. Uma cama amarrotada pela passagem do amor
    Lençóis que aprisionam o calor
    Suspiros espalhados pelo chão
    Uma imagem santificada sustenta o louvor

    Uma pecadora ungida pela chuva
    A sorte e a morte em bravata eterna
    As ave marias que uma boca vomita
    Para no céu ser, clemente a sua pena

    Já não há xailes negros na ilha
    Já ninguém liga a agoiros
    O mar continua açoitar a costa
    Deixando despojos, tesouros

    Bom domingo

    Terno beijo

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  11. Poema maravilhoso, muito sentido e romantico, admiro a simplicidade da tua poesia!
    Bjs

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  12. Não,
    não tens razão
    Há muitos medos
    Medos de todas as cores
    Transparente?
    Também.
    Mas o pior medo
    é o medo de nós próprios
    e ninguém lhe sabe dizer a cor
    É um medo que cega
    e não deixa ver
    a fé, a coragem,
    nem a esperança
    que se perfila na paisagem

    (já escrevi sobre os medos, meu último texto ver aqui

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  13. "Que o mundo se cale..."

    Cada vez mais intenso guria.

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