terça-feira, 16 de setembro de 2014

Necessidades da razão.

Os sapatos se aposentaram
os pés seguem sozinhos
há muitos trovões
entre a chuva 
e o próximo caminho.
O que ama, deixo para trás
petrificado
em seu sofrimento
Não há mais cura.
Sigo.
Vazio de sentimento.

5 comentários:

  1. Eis a sina ingrata de tantos destinos... seguir sozinho...
    Já há muito não visitava este teu cantinho e é muito bom estar aqui.
    Beijos

    ResponderExcluir
  2. Adoro o teu desnudar de alma Fátima...


    Beijos,
    AL

    ResponderExcluir
  3. Se nada é por acaso, então que sigam os pés.
    Muito intenso e cheio de verdade.

    ResponderExcluir