quarta-feira, 28 de julho de 2010

Refém

Há um ladrão dentro de mim.
Que me assola,
Me espanta,
Me assusta.

Age por conta própria
Domina a ordem,
Faz da pulsação
A desordem.

Digo a ele não!
Não escuta,
Reluta.
Me assombra,
Me faz tremer.

Tendo a adrenalina
Como comparsa
Fico refém.
Não há o eu faça.

E mesmo sabendo
Que não é o certo,
Me convence
E me deixa perto
Tão perto,
Que não enxergo.

Sem se importar
Se vai me aprisionar.
Resiste.
E me deixa sem ar.

E rouba, cinicamente rouba!
Mesmo sob protesto meu.
O sabor do beijo teu.

11 comentários:

  1. Muito bem descrita a acção desse "ladrão".
    Lindo!

    Beijo

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  2. que coisa mais linda... o blog inteiro... parabéns.

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  3. Eis então o ladrão dos beijos.

    Lindo Fátima!!

    Beijos

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  4. Se assim fossem todos ou roubos... que delícia de mundo!

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  5. Roubos assim saum totalmente perdoaveis. rs.
    Bjos anjo.

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  6. Hummm... esse "vilãozinho" tá querendo virar "mocinho"!!!
    ehehehehehe
    Lindo!

    Beijos

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  7. Às vezes, esse ladrão está coberto de razão...
    Belo poema, querida amiga.
    Beijos.

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  8. as vezes nosso desejo éh nosso pior inimigo... muito lindo... beijos...

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  9. Belo poema.
    Se quiser,palavras de dentro:
    http://acasoscompalavras.blogspot.com/

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  10. Olha, esse ladrão é parecido com o que vive dentro de mim, será que todos temos um ? Bj!

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  11. Simplesmente lindo...

    Profundamente belo....

    Sensivelmente envolvente...

    Bjs!

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