terça-feira, 17 de agosto de 2010

Medo

Alienado pelo medo
Juntando segredos
Fazendo deles grades
Prisões que o invadem.

Cérebro encarcerado.
Pena de morte.
Em vida condenado.

Sufocando em desespero,
Desafio de cego
O cego de venda proposital.
Criando no bem
Seu próprio mal.

Dominado pelo absurdo
Deixando-o
Cego, mudo, surdo.

Apavorado pelo trinco
A porta e seu inimigo.
Trancando em seu casulo
Fazendo do medo seu mundo.

10 comentários:

  1. Há pessoas assim, que não conseguem ultrapassar os seus medos...

    Belo poema, Fátima!

    Beijo :)

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  2. Minha querida
    Um belo poema, realmente por vezes ultrapassar os medos é difícil.

    Beijinhos
    Sonhadora

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  3. "...dos medos abissais
    das dores tais..."

    Parabéns poetisa!!!
    bjos!!

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  4. Mais um poema bonito, Fátima. Poeticamente correto, bem articulado, de vocabulário rico e versos projetados. E com certeza, sua escola literária é a parnasiana, certo?

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  5. Sempre adoro teus poemas. Parece que a cada dia escreves ainda melhor.
    Adorei a lucidez, a verdade cortante, as raízes, deste poema...

    Letícia

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  6. Por vezes somos nós mesmos os inimigos que ns trancam em uma escuridão de sentimentos negativos!
    Muito intenso!

    Abraços!

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  7. Quando absurdo, o medo acaba por ser uma doença.
    Excelente poema, querida Fátima. Gostei imenso das suas palavras.
    Um beijo.

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  8. querida fátima,
    lindo poema...
    eu ultrapaso meus medos sempre....
    intenso como so você o sabe fazer.
    lindo dia com bjos.

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  9. Olá Fatima: lindo o teu poema, mas quero dizer-te uma coisa, O meu poema O medo, nada do que esta escrito se passa comigo so o meu Deus e as oraçoes, porque até tenho outro blog aonde post Orações umas escrita por mim outras. não sou catolico com o Curso de Teologia. o outro blog É Santacruzdouro.blogspot.com
    Beijos
    Sannta Cruz

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  10. Fátima,





    Há os auto-condenados pelo medo. E o trinco se abre pelo lado de dentro.








    Um beijo.

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