E de tanto ouvir os cantos
Entendi seus cantos
Não renovei os prantos
Me prendi em encantos
E foram tantos
Que assim levanto
Um tanto mais santo
E os cantos...
Eu os ouço
E recanto.

"Eu não escrevo poesia, não escrevo poema. Eu só desnudo minha alma." Fátima Amaral
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
sábado, 25 de fevereiro de 2012
É sede!!
É sede que seca
Não sacia
É sede de adicto
Constrange
É sede de noites e dias
Contagia
É sede de sexo
Chama
É sede do mundo
Abrange
É sede de poros
Arrepia
É sede de lágrimas
Deságua
É sede de alma
Acalma
É sede de medo
Tremor
É sede de nada
Silêncio
É sede de vida
Infinito
É sede de mais
Demais
É sede de além
Amém.
Não sacia
É sede de adicto
Constrange
É sede de noites e dias
Contagia
É sede de sexo
Chama
É sede do mundo
Abrange
É sede de poros
Arrepia
É sede de lágrimas
Deságua
É sede de alma
Acalma
É sede de medo
Tremor
É sede de nada
Silêncio
É sede de vida
Infinito
É sede de mais
Demais
É sede de além
Amém.
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
A urgência das palavras
Não sei ser palavra na tristeza.
Recolho todas as letras
Guardo em embrulhos de presentes
Todas aqui dentro.
De sentir é o momento.
Mas...
Assim sem avisar
O vento sopra minhas asas
Dá um desses desassossegos
De despertar os sentidos.
Da inquietação ao sorriso
Desembrulho os presentes
Sem a pretensão de ser preciso
E hora de ser distância.
Voar em histórias desconhecidas.
E quando vem assim, nessa urgência
Elas se jogam, pulam, brincam,
Saltam nas linhas em grande festa.
Com sorriso escrito, volto a ser palavra
Será que é isso que chamam poesia?
Ou será isso somente o delírio do poeta?
domingo, 12 de fevereiro de 2012
Do encontro
Nesse mundo vasto....
Em raras vezes me acho
Na maioria me deixo.
Enquanto me procuro
Me perco de mim,
O tempo todo,
Em todos os tempos.
Não me encontro.
Penso, vasculho,
Rezo, prometo não me perder
Se acaso me achar, prometo.
Reviro gavetas, papeis,
Rabiscos de caneta
Me reviro ao avesso, nada!
Ando em todas as estradas
Olho em todas as direções, nada
Nenhum sinal de mim.
Canso e penso...
Acho que não me encontro, pela vastidão do meu mundo e terreno demais para percorrer, em apenas uma vida.
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
Linha atemporal
Sustenta essa linha no espaço.
Em meu peito aberto.
No espaço do tempo
Em teu abraço.
Sustenta essa linha no tempo.
No antes e pós ligados,
De diferentes horas
Em diferentes lados.
Sustenta essa linha no afeto.
Além do sentimento carnal,
Na calmaria da ilimitada calma,
Querer incondicional.
Sustenta essa linha na vida.
Em corpo de ser pulsante
Para voltar a ser
Um único ser mais adiante.
Sustenta essa linha na morte
Nesse sentir espiritual
Em nossa alma, nossa palma
Essa linha atemporal.
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