Num olhar que pouco via,
No susto de perceber, a vida
num quadro dependurada.
Acordou com um resto de noite
Que pairava ainda no quarto
Brigando com o dia.
Pela janela vazia,
Viu que o horizonte oprimia.
Ensaiou levantar, desistiu.
Para andar, nenhum passo havia.
Era só uma sombra...
Que mal sabia que existia.
13 comentários:
A sombra que se levantou sozinha.
Pois o corpo inerte, ainda o sono resistia.
Adorei!
Beijos!
Quando a noite briga com o dia que chega é sinal de dor intensa...
Bela poesia!
Bjs
Mila
Fátima, obrigado pela tua visita.
Já vi que tenho boa pesia no teu blogue para ler. Vi três ou quatro e gostei. Depois volto para ler mais.
Beijo.
Fátima, você uma sensibilidade incrivel ao escrever suas poesias, com uma profundida que toca.
Adorei a poesia!
Tenha uma linda semana.
Bjos
Fátima
Amei o encontro.
Te vim visitar.
Não trouxe muito tempo,
apenas o meu tempo
e adorei a sensibilidade
de teu poema
e essa luta, entre a Noite e o Dia
Como a luta entre o Bem e o Mal.
Obrigada pelo meu poema "Realizar".
Beijo,
Maria Luísa
muito lindo o texto, obrigada pelo carinho pelo meu blog, otima segunda pra voce, beijooos ...
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Seu poema é bonito, seu blog é bonito... Gostei daqui!
Obrigada, pela visita, que me deu a oportunidade de conhece-la!
Beijos de luz e o meu carinho...
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Escreves muito bem, gosto de ler suas poesias, em sintese você descreve o mundo.Nesta descreves com beleza a luta da noite com o dia. Quato a andar somente a sobra isso caberia!
Parabéns.
Bjs!
AS vezes, as tristezas, as frustações, a desesperança... Tudo parece tão vivo e gritante, que perdemos as forças, e tudo que sentimos é um forte... cansaço!
Adorei a poesia, mesmo!
fátima,
obrigada pelo carinho!
sua poseia é linda e seu blog encantador.
otima semana com bjos.
Praticamente uma sombra rala...e um corpo definhado..."inexistente"...toda a razão!!
[]ss
Fátima
Você tem a maestria do artista e a sensiblidade do poeta.
Belo poema!
PS: Obrigada pelos comentários e pela visita em meu blog. Volte sempre, você é bem-vinda.
Beijos
num olhar que pouco via
ah como o começo do poema me prende
principalmente quando ele é belo desse modo
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