Bebe a ti mesmo.
Come a ti mesmo.
Como vil criatura,
Insaciável.
Faz do vazio tua opção.
Faz da mentira tua jura.
Da ilusão tua oração.
Destrua a ti mesmo.
Divida-se em pedaços.
Dê aos pedaços.
Esquece de ser.
Para apenas ter.
Iluda-se.
Consuma.
Suma.
15 comentários:
Acredito que você fala de cobiça e arrogância e, se for, o fim justo realmente é esse: sumir.
Abraço
Quem busca seus próprios interesses(sempre), termina assim, consumido de sua loucura.
Bjs Fátima
Mila Lopes
lindo poema ,beijos no seu coração tere.
Minha querida
Deixo um beijinho de boa noite.
Sonhadora
Menina querida,
Poema belo e louco,
você sempre surpreendendo hein?!?! rsrs
Adorei!
Bjos
Qntas pessoas q conhecemos e naum saum assim? Infelizmente eu diria q poucas.
Bom fds. bjos.
fátima querida,
abalou geral...
amei...
lindo final de semana com bjos.
A soberba, a prepotencia, a presunção é propria dos homens que acham que tem a gloria eterna, desconhecendo Deus.
Mais uma vez vejo-me dentro de sua poesia...
O politico poderia ser o exemplo.
Parabens bela construção.
Bejs!!!!
A definição do caminho, temperada em convicção...
Bjs
Lindo...Lindo blog. Sigo-te. Bjs
.
. a convicção é sempre um passo para a frente .
.
. sem interrogações des.medidas .
.
. ou penas esvaídas .
.
. um beijo .
.
. paulo .
.
poesia boa é sempre à flor da pele...
gostei!
que lindo, simplesmente adorei, beijos...
olá amada,é verdade mesmo que tente, não consigo ser diferente.brigada pelas palavras,bju tere.
Oi, Fátima!
Você apareceu lá no DS há poucas horas, comentando a postagem do Tuca de uma forma muito simpática. Aí vim correndo ver o seu espaço. E gostei, me senti em casa na sua poesia, embora eu não olhe a vida do mesmo modo generoso que você. Por isso escolhi este poema para comentar, pois aqui você toca (aliás, bate, né?) numa atitude existencial e social majoritária, infelizmente, hoje em dia. É um tema sobre o qual eu discuto muito com amigos, mas dele não trato no blog. Prefiro deixá-lo para o Tuca, que tem uma veia irõnica bem cáustica, mais adequada, creio, para lidar com esses dejetos do pensamento utilitarista que a cultura americana nos impôs - "sob a forma de supositório", como diz o Tuca...
Tive uma fornação humanista, essa herança francesa que há anos vem sendo banida da cabeça das pessoas por essa grande mídia que temos, mero capacho das elites que o povo (a classe média, melhor dizendo) acredita ser o "tapete persa" da verdade. O humanismo, como todo sistem de idéias, tinha seus defeitos, mas pelo menos apregoava que o conhecimento deveria servir ao aprimoramento do homem e da sociedade, e não ao melhor rendimento da "máquina humana" a serviço dos donos do capital.
Disso, enfim, resulta esse indíviduo vil que o seu poema denuncia. Vil, convém frisar, para você, para mim e para todos os que ainda são capazes de enxergar um palmo adiante do nariz. Porque para a grande manada vil que pasta por este mundo globalizado, vil é não ser um VENCEDOR; vil é acabar se tornando uma Adélia Prado ou um Manuel de Barros, reles poetas que poucos lêem, perdedores rematados, que jamais alcançarão a gloria de, por exemplo, se tornarem um VENCEDOR do BBB...
Obrigada pelo poema!
Beijos
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