Alienado pelo medo
Juntando segredos
Fazendo deles grades
Prisões que o invadem.
Cérebro encarcerado.
Pena de morte.
Em vida condenado.
Sufocando em desespero,
Desafio de cego
O cego de venda proposital.
Criando no bem
Seu próprio mal.
Dominado pelo absurdo
Deixando-o
Cego, mudo, surdo.
Apavorado pelo trinco
A porta e seu inimigo.
Trancando em seu casulo
Fazendo do medo seu mundo.
10 comentários:
Há pessoas assim, que não conseguem ultrapassar os seus medos...
Belo poema, Fátima!
Beijo :)
Minha querida
Um belo poema, realmente por vezes ultrapassar os medos é difícil.
Beijinhos
Sonhadora
"...dos medos abissais
das dores tais..."
Parabéns poetisa!!!
bjos!!
Mais um poema bonito, Fátima. Poeticamente correto, bem articulado, de vocabulário rico e versos projetados. E com certeza, sua escola literária é a parnasiana, certo?
Sempre adoro teus poemas. Parece que a cada dia escreves ainda melhor.
Adorei a lucidez, a verdade cortante, as raízes, deste poema...
Letícia
Por vezes somos nós mesmos os inimigos que ns trancam em uma escuridão de sentimentos negativos!
Muito intenso!
Abraços!
Quando absurdo, o medo acaba por ser uma doença.
Excelente poema, querida Fátima. Gostei imenso das suas palavras.
Um beijo.
querida fátima,
lindo poema...
eu ultrapaso meus medos sempre....
intenso como so você o sabe fazer.
lindo dia com bjos.
Olá Fatima: lindo o teu poema, mas quero dizer-te uma coisa, O meu poema O medo, nada do que esta escrito se passa comigo so o meu Deus e as oraçoes, porque até tenho outro blog aonde post Orações umas escrita por mim outras. não sou catolico com o Curso de Teologia. o outro blog É Santacruzdouro.blogspot.com
Beijos
Sannta Cruz
Fátima,
Há os auto-condenados pelo medo. E o trinco se abre pelo lado de dentro.
Um beijo.
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