O dia vem se espreguiçando
Entrego-me a sua invasão,
Aos poucos vou me dando
Seduzida por sua razão.
Despeço-me do colo na noite
Noite quente sentida.
Revezo entre meus amantes
Pelo prazer, vencida.
Aos dois pertenço
Com intensa igualdade.
Não deixo que eles percebam
A minha infidelidade.
De um só não saberia ser
Pelos prazeres tão distintos
Perco-me em seus encantos
Completo-me em seus sentidos.
Vivo dessa maneira atrevida
Do dia sou agora,
Quando a noite chegar
Dormirei com a alma despida.
28 comentários:
Amiga Fátima, muito lindo o seu poema. Muito doce e profundamente musical. Ao lê-lo, tive a sensação de de que as musas dos poetas faziam chegar aos meus ouvidos, tìmbales mágicos.
Um grande abraço.
O dom de ser amante do dia e da noite.
Escreve com maestria vossa poesia.
Parabéns pela sedução envolvente de suas palavras!
Beijos!
muito linda esta dualidade,estes sentimentos..
encantador!
um beijo.
muito linda esta dualidade,estes sentimentos..
encantador!
um beijo.
Encantada! sentimentos doces e romanticos.
Bjs
O dia se espreguiça e abre os braços para os que sonham e sentem.
Lindo!
Beijos!
Entre o Sol e a Lua, fico com o eclipse.
Lindo poema!
Beijos!
Esbanjas sentimentos em palavras, lindo demais ! Beijo carinhoso.
O sol é mesmo o eterno amante da lua, conforme penso e sinto.
Bjs que agradecem mais um lindo poema!
Esta infidelidade é permissiva e certamente os amantes se encantam com cada uma delas.
Amei essa dualidade!
Suas Expressões
João Lenjob
Decorei cada traço de suas expressões
Tanto que não durmo sem pensar em seu sorriso
E não acordo sem me felicitar com seu olhar
Penso em seu jeito, suas mãos, seus toques
A sua voz que ecoa marcas em meu ovido
Impressionante, delirante, cintilante.
Suas expressões me tocam, me presenteiam
Me exibem a doçura completa de seu ser
Me chamam, me clamam, me seduzem
Meus olhos quando fechados, lhe encontram
E jorra em mim a alegria de tê-la conhecido
Chove em mim a gratidão infinita de tê-la vivido
De tê-la conquistado e não perdido
De tê-la intensamente amado.
Fátima: Lindo poemas e essas dualidade de ser amante.
Beijos
Santa Cruz
Não existe pecado do lado de baixo do equador.
BeijooO*
Fátima
Nos teus poemas sente-se sempre uma certa suavidade, que a sensualidade acentua, tornando-os agradáveis.
Beijos
Muito bem, Fátima, elaborou uma bela discorrência sobre o gosto pela vida.
Beijo :)
Minha querida
Um belo poema...é viver a vida.
Viva dessa maneira atrevida
Do dia sou agora,
Quando a noite chegar
Dormirei com a alma despida.
Adorei é lindo.
Beijinhos com carinho
Sonhadora
Poéticamente sedutor!
Adorei, belo blog e abraço.
Fátima... há sedução e uma doce melodia no teu poema! Tão doce como a noite e o dia dos amantes...
Beijos
AL
É uma mistura de chocolate com pimenta... Muito belo!
Fátima, obrigado por suas palavras no blog, cada palavra escrita faz grande diferença.
Amei!!!
Bjos
Minha amiga, que belíssimo poema! Este foi um dos mais lindos que leio de ti.
Ganhamos vindo até teu espaço, e apreciar essa beleza de tua candura, que são tuas singelas letras.
Bjs, abraços.
Ohhhh...adoreiii!!!
O ser humano sempre se rendendo aos prazeres, né... É aquela história: "a carne é fraca e o vício é forte"!
ehehehehe
Beijosssss
Que perfeito! Foi o melhor que já li aqui!
Beijos.
Viver intensamente, sempre.
"Dormirei com a alma despida"
Mto lindo Fátima... Beijo.
Adoro voc.
Eu ia comentar exatamente o verso que Nini citou. Ela valeu minha tarde.
"Dormirei com a alma despida"
Grande beijo.
Essa influência em nós desse amor faz nossa alma flutuar. Isso nos permite alcançar patamares encantadores. Isso nos faz ir de extremos a extremos, e mesmo assim deixar bem enfatizado a força do nosso amor.
Belíssimo poema. Com a intensidade adequada e a atração perfeita.
Beijos
A dualidade do corpo e da alma muito bem explorada poeticamente.
Gostei imenso do seu poema, querida amiga. Muito bom.
Boa semana, beijos.
que bom ler voce, que bom.
Maurizio
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