Em varal estirado, de arame farpado.
Rasgado aos poucos, retalhos.
Dividido em espaços.
Aos quatro cantos pousam os trapos
Tecido de algodão...
Embaraço,
Tentando juntar pedaços.
Pedaços de linho
Desfeitos, fiapos
Fragmentos pelo caminho
A vontade de pano,
Novamente ser.
Desfazer nós.
Novamente tecer.
Em máquina que pulsa, fiar.
Montar a trama, refazer a teia.
Prover fios para aquecer.
Tecido apenas ser.
23 comentários:
Seu poema é recheado de rimas ricas. Refazer refazendo para ser, mesmo sendo o mesmo. Bjos.
Somos tecidas de amor... e por espinhos de dor...
Obrigada pela visita!
Bem vinda!
Belo poema!
Beijos,
Carla
Fatima, bonito e bem trabalhado o teu poema.
Um abração. Tenhas um lindo fim de semana.
Juntando os pedaços, costurando, tentando esconder as emendas, as cicatrizes...
Gosto muito, muito da tua escrita, Fátima, parabéns!
Beijos.
Oi Fatima,
A Luna fez meu comentario....rsrsrs
Eu acescento que as vezes a gente consegue um cerzido invisivel e por outras fica um terrivel remendo.
E a vida segue assim.......
bjoca procê
Fátima
Eu estou doente, razão da minha ausência.
Não posso escrever e mais coisas...
Te escrevo para saberes que o problema é complexo e não depende de mim.
Um beijo e obrigada por perguntares.
Até parece em vão... que aqui escrevo há um ano...
És a segunda pessoa a tentar, saber de mim.
Obrigada,
Mª. luísa
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. sempre bel.íssima . a poesia que assim des.fia os dias . ainda que findos . tantas vezes à nascença .
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. um beijo sempre amigo . fátima .
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E com todos esses tecidos vamos construindo a trama da VIDA...
Sempre tecidos no TECIDO do AMOR.
Lindo poema.
Abraços
Lindo poema! é assim que por vezes se apresenta a vida, como um tecido que se constroi.
Bjs
Coisas de pele e afins.
BeijooO*
A trama da vida, o tecido do amor que se constrói...enfim ,poesia simples e linda. Quanto aos remendos que às vezes ficam, faz parte, né.
Estou seguindo teu blog, também quero participar e compartilhar contigo as minhas emoções...beijo, Mery&*
adoro o jeito de parafrasear ou apenas falar nas pequenas coisas da vida.
Lindo, Fatima, o teu poema tecido com a alma...
Adorei, querida!
Bjs
Oi fátima,
Gostei demais do seu poema.
Consegui visualizar minha avó no quintal de sua casa, recolhendo as roupas no varal.
Bjo e ótima semana!
Muito interessante a forma como delineou a sua poesia. Nos transmitiu de forma bem harmônica e leve a mensagem desejada. Parabéns, bjos.
Retribuindo a visita e o carinho e me surpreendendo com teu talento. Lindo poema, bela linguagem. Estarei sempre por aqui.
Beijos e boa semana.
Lá vamos nós pela vida, juntando sentimentos, trapos, pedaços...Um beijo, Fátima!
As vezes me pego a pensar na textura e cores dos fios que compõem minha vida,
Lindo isso!
deixo-te muitos beijos querida..
o tempo é inquieto..
És uma verdadeira POETISA! Vou começar a seguir diariamente o teu Blogue e vou partilhar ele no meu blogue. Felicidades e boa escrita. Um abraço!
Pedaços que compõem um todo. Fragmentos que hora se desfragmentam.
Adoro textos que abordam o assunto e você o fez de forma brilhante.
Bjs!
Olá meu da França! Depois de ter visitado o seu blog, eu poderia ir e sem comentários. Quero parabenizá-lo em seu blog!
Talvez eu teria a oportunidade de recebê-lo em meu também!
Tenha um bom dia
cordialmente
Chris
http://sweetmelody87.blogspot.com/
Fátima, desses tecidos cozidos com ciência ou mesmo ao léu fazemos a colcha de retalhos que chamamos vida...
Grande Abraço!
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