"Eu não escrevo poesia, não escrevo poema. Eu só desnudo minha alma." Fátima Amaral

domingo, 9 de outubro de 2011

Talvez desta vez, fale de amor

Não procures o que não tenho
Sentimentos meus são asas que voaram
Para o outro lado há muito tempo,
Não mais me pertencem.

Não me cobres como se eu não soubesse amar.
Amo tanto que o meu amor ultrapassou a linha da vida
E lá esta, a cera das asas ainda não derreteram
Não posso alcançar, não é mais meu.

Não me olhes esperando que olhe teu coração
O meu nem mais está em meu peito.
E não me culpe
Se toda vez que me olhas
Estou sempre olhando para mim,
Nesse meu eu sem fim.

Se não olho teu olhar,
Não é porque não há tempo
É porque não caminham na mesma vida.
É pela distância de cada momento.

18 comentários:

Ale disse...

Esse andar em estradas distintas, dói-me

Penélope disse...

E pela distância de cada momento o amor poderá estar perto ou longe...
Se não falar de amor desta vez em outra falará, pois este sentimento é que não lhe falta, amiga!!!
Abraços

OutrosEncantos disse...

Oi Fátima, há quanto tempo eu não passava por aqui:)

lindissimo o teu poema.
é bem verdade, quando o coração foge para habitar junto a outro, os seus olhos levam sempre a mesma direcção...

beijinho, amiga.

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Minha querida

Por vezes são linhas paralelas e essas nunca se encontram.
Como sempre os teus poemas são escritos com a pena da alma.

Deixo um beijinho com carinho
Sonhadora

Carla Fernanda disse...

Lindos olhares distantes.... mutantes... amantes...
Beijos querida e boa semana!!
Carla

Djalma CMF disse...

Uma poesia com um "Q" de qualidade, ela é lírica e de beleza inconfundível, amei. Parabéns poetisa, bjos.

Eraldo Paulino disse...

"Não me olhes esperando que olhe teu coração
O meu nem mais está em meu peito."

Amei isso!

Bjs!

Valéria lima disse...

Fátima,
Tudo que vc faz é muito bonito. Parabéns. Gostei de ler esse lindo poema.

BeijooO*

SOL da Esteva disse...

Fátima

"(...)Se não olho teu olhar,(...)
É porque não caminham na mesma vida(...)".
Ser Ícaro, subir alto demais, derreter a cera das asas, será, seguramente, a queda no labirinto.
Não "poder" olhar" nos olhos, é sintoma de falta do "tal" Amor.

Beijos

SOL

Bia disse...

Fátima querida!

uma vez que nos distanciamos de uma pessoa que em algum momento amamos...parece que ficamos cada vez mais e mais longe...

Por isto escrevo aqui o que escreveu tão sabiamente em meu blog:

"o tempo é um dos deuses mais lindos"...


um beijo em seu coração,


Bia

Luna Sanchez disse...

O bom é dar e receber o que se tem pra dar, o que se quer dar, livre, de bom grado.

Adorei, como sempre, Fátima.

Beijos, flor.

Jorge Pimenta disse...

todas as distâncias gastas nas pálpebras de um derradeiro olhar.
beijinho!
p.s. queria seguir-te, mas o blogger não permite a visualização da janela "incentivadores"...

Jorge Pimenta disse...

todas as distâncias gastas nas pálpebras de um derradeiro olhar.
beijinho!
p.s. queria seguir-te, mas o blogger não permite a visualização da janela "incentivadores"...

BAU DO FAEL disse...

BELO TEXTO...

Obrigado pela visita...sinta-se sempre bem vinda...e volte qdo quiser...rs

beijão.

São disse...

O poema me aGRaDou, mas fiquei com pena da pessoa a quem é endereçado.

Uma boa semana.

Nilson Barcelli disse...

Os amores só são eternos enquanto duram...
Belíssimo poema.

Não percebo por que dá erro o link do meu blog. Há algumas pessoas que se queixaram como tu, mas noutros casos funciona bem...

Beijos, querida amiga Fátima.

Jonh Lemmon disse...

Desamor.. por vezes é lindo! Adorei...

Jonh Lemmon disse...

Adiciona me no Facebook João travanca... beijão!!!