"Eu não escrevo poesia, não escrevo poema. Eu só desnudo minha alma." Fátima Amaral

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

A urgência das palavras

Não sei ser palavra na tristeza.
Recolho todas as letras
Guardo em embrulhos de presentes
Todas aqui dentro.
De sentir é o momento.

Mas...
Assim sem avisar
O vento sopra minhas asas
Dá um desses desassossegos
De despertar os sentidos.

Da inquietação ao sorriso
Desembrulho os presentes
Sem a pretensão de ser preciso
E hora de ser distância.
Voar em histórias desconhecidas.

E quando vem assim, nessa urgência 
Elas se jogam, pulam, brincam,
Saltam nas linhas em grande festa.

Com sorriso escrito, volto a ser palavra
Será que é isso que chamam poesia?
Ou será isso somente o delírio do poeta?

18 comentários:

Terê. disse...

Sim, poetas deliram, isso é delicioso, fantastico, delirios de poetas, lindo, muito lindo, bjus tere.

Anônimo disse...

Ai esses desassossegos...fazem de nossos sentimentos seres vivos e decidem sem nos consultar...rs

Adorei o equilibrio e a docilidade de teu poema.

Beijo

Unknown disse...

Fátima bom dia,minha querida!
Se é delirio de poeta então está de nota 10,singelo e lindo.
Fiz uma enquete passa lá e deixa sua opnião.
Beijosss

Unknown disse...

é isso que se chama poesia! apenas deixar as palavras saírem livremente para formarem um mosaico da vida como vc acabou de fazer!
--
abraços infinitos!

eder ribeiro disse...

As duas coisas Fátima. E poemas, vc faz muito bem.´bjos.

Moran, andarilho disse...

Fátima, tua poesia é delirante na forma e na essência. Traduz em palavras sentimentos difíceis de se descrever. Mas antes de tudo tua poesia brinca, salta, ilumina e nos brinda com esta pura alegria de viver. Abraços do amigo, Moran

Fernanda Ferreira - Ná disse...

É poesia amiga, e linda.

Vivi na cidade 40 anos da minha vida, agora vivo no paraíso ^^

Beijinho

Jean Maia disse...

desculpe ter sumido XD

Anônimo disse...

É Fátima, isso chamam de poesia,porque delírios são o que fazem as alegrias, de quem a gente desconhece.
Penso que os poetas não sabem, mas adivinham a hora certa de sentir e dizer as coisas. O mundo é realmente precioso na visão e na emoção que move um poeta, e tu sabe viver isso.

Saudações!

Braulio Pereira disse...

voce é a mais bela poesia.

Amei


beijos!!

NOEMI disse...

Nossa menina!!!! que linda tuas poesias..quanta sensibilidade...
Adorei sua visitinha..volte sempre.será um prazer recebe-la.
um abraço carinhoso.bjs

Moisés de Carvalho disse...

é o poema tentando ganhar vida própria...

Beijo,querida!

Nilson Barcelli disse...

Talvez seja mesmo delírio.
Mas eu gosto dos teus delírios...
Fátima, querida amiga, tem um bom resto de domingo e uma boa semana.
Beijo.

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Minha querida

Que seria dos poetas sem anseios e sonhos.
Como sempre a tua alma dedilhou um belo poema.

Um beijinho com carinho
Sonhadora

A.S. disse...

Fátima,

Senti as palavras acenderem nos teus lábios...


Beijos!
AL

Lilá(s) disse...

Quanta sensibilidade! que lindas tuas poesias.
Bjs

Braulio Pereira disse...

olá Fátima

tranquila . gosto de estar aqui

belas . lindas. encanto de palavras

sifonia de trovas.


beijos!!

Carla Fernanda disse...

Pura poesia com certeza!!!
Beijos e boa tarde!!