Hoje eu queria um pouco de ilusão que me satisfizesse,
Nem que fosse por algumas horas,
Só pra não dar crédito ao tempo.
Um tanto de certezas
que não permanece
Um sorriso simples, sem esconder o que é triste.
Guardar um pedaço bom de memória, no cair na noite.
Esquecer que somo
tantos ontens de mim
Ser somente um pouco do hoje
Dizem que viver o hoje é simples assim
Queria entender isso, enfim.
Me despir com as minhas vontades,
Sem me importar com o parecer da verdade.
Sorrir com os desencontros, do suposto certo.
Qualquer ilusão simples, para desmanchar o que dói.
8 comentários:
Belas as palavras
Errado o caminho, poeta
de procurar na ilusão
aquilo que te pede o coração
nada dói mais
que esses tão tristes ais
qdo a realidade se mostra intensa e dolorida, sonhar é uma valvula de escape, ou então expressar em poesia como vc tão bem fez. Bjos e um bom finde.
duas.........
belíssimo sentr querida..
beijos perfumados de carinho
Oi Fátima,boa noite!
Hoje eu queria uma válvula de escape, e lendo seu poema me senti livre por um instante.
Beijos da Pri
Tuas poesias são sempre tão intensas, que me invadem e iluminam.
Gostei, Fátima.
Bjs
Ilusão que tira dor, faz bem tbm!
Saudades da tua poesia =)
Este pensador, viageiro entre Sois
Esta Ave pousada em mil embarcações
Este barco que passa sem vela ou remo
Esta arca repleta de vibrantes emoções
Esta mestiça flor de açafrão
Este ramo de espinhos cravados na mão
Esta alma que não ousa largar opinião
Este homem vestido de solidão
Ouvi um som profundo e breve
Vindo de uma perdida lembrança
Toquei de leve os trincos da memória
E senti o golpe frio de uma afiada lança
Boa semana
Doce beijo
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