Uma vertigem, um torpor, por estar só nesse barco, nessa infinitude de água, remando sem rumo, sem tempo determinado para encontrar porto, cais, caos, algo que o caiba.
Com os pensamentos distantes, os sentidos atentos, coisa que, só um viajante solitário consegue, percebendo detalhes que aos outros em terra passa despercebido. Ali em seu pequeno espaço, pode sim abraçar o mundo o espaço, mas o desconforto o acompanha e não é pelo tempo, ou o lugar de aportar, ou por estar a esmo, não.
O que o incomoda tanto assim, é esse navegar em espelho.
8 comentários:
viajar na reflexão e nos percebermos por vezes sós..
beijo amada..
Apenas o navegante bem sabe oque vê.
Apenas ele bem sabe o que lê.
Nas vertigens deste Mundo, cada paisagem uma mensagem.
E no espelho em que navegas vê e lê a si próprio...
Beijos
Falas-me do destino dos viajantes... todos nós viajamos assim, incomodados, sem remos, sem velas, sem mastros, sem barcos... e o mar é nosso cúmplice. Também tem a imagem vertida no espelho... da vida
em quanto lia apenas tive a imagem turma do meu passageiro sombrio preso na mente, tentando escapar por qualquer lugar, queria eu ter escrito este texto rsrsrs.
Vista do mar, a terra onde habitamos é diferente, na verdade.
Belíssimo texto, gostei muito.
Fátima, desejo-te uma óptima semana.
Beijo.
vou publica-lo na minha pg do facebook. http://www.facebook.com/pages/O-Bebado-e-o-Equilibrista/141788252585172
Minha querida
Simplesmente maravilhoso este texto...quantas vezes navegamos sem nós e sem rumo.
Um beijinho com carinho
Sonhadora
Lindo, lindo!!!
Sopros de Luz!
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