"Eu não escrevo poesia, não escrevo poema. Eu só desnudo minha alma." Fátima Amaral

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Espanto


Não, não nasci com o bem querer à vida,
Com o apego por ser vivente.
Nasci com a estranheza do horizonte,
Com o desconforto da pele apertada.
Nasci com a convicção de dominar 
as perguntas sem respostas.
De entender o espanto.

10 comentários:

Giancarlo disse...

Un bel pensiero! buona giornata...ciao

AC disse...

Fátima,
Um poema que cria um vasto leque de conjecturas. Isso é bom.

Beijo :)

Miksileide P disse...

Nascemos para entender, o que falta mesmo saborear...
Lindo, como sempre!

Lufe disse...

Como disse o AC, dá o que pensar....

bjo procê

Djalma CMF disse...

Uma declaração muito linda e pertinente por se conhecer a fundo! Parabéns menina, amei seu belo pensar. Beijos no coração.

MARILENE disse...

Dominar as perguntas já qualifica a vida. E não haverá respostas que impeçam se supere as surpresas.

Bjs.

Elzinha Coelho disse...

Olá Fátima,
Que belo espaço o teu. Gosto da maneira com que descreves o que vai na alma.
Você consegue dizer muito mais que as palavras....
Beijo grande e obrigada pelo carinho lá no blog.

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Minha querida

Quantas vezes nos encontramos assim...sem nós.
Lindo como sempre.

Beijinhos com carinho
Sonhadora

Anônimo disse...

me identifiquei tanto

Anderson Lopes disse...

Lindo poema, Fátima
Gosto muito de sua poesia honesta.
Deu uma saudade do útero agora...