Sou resto de espelhos
Colado com lágrimas
Vê- se em mim
Versões disformes
Multifacetadas.
Sou o inferno vivido
Na carne que um dia foi envenenada.
Erva daninha mal matada.
Sou água de cachoeira
Algo que se contempla
Mas não se adentra
O limo pode quebrar-te.
Sou esse aparato de discórdias
De causar medos
Por tanto segredos.
Aviso-te para boa sorte
Atravesse a rua
Siga outro rumo ao ver-me
Aconselho-te, procure outro norte.
7 comentários:
Os mistérios que uma mulher carrega não danifica a bússula de um homem, por isso, por maior que seja o perigo, ele segue o norte. Um bom dia admirável poetisa. Bjos.
Você não é fácil de entender.
Alias ninguém é.
Somos um amontoado de cacos de vidros. Que refletem pequenas faces do nosso interior.
Abraços.
TE ESPERO NO MEU INFINITO PARTICULAR.
daria uma ótima musica. parabéns pelas lindas palavras
"Quanto mais nos afastamos de nós, mais encontramos quem queria nos achar extamante como somos: ..."
Sopros misteriosos ...
Fátima,
gosto dos teus poemas, vejo neles, um claro retrato da vida.
Saudações e um bom resto de semana.
Una bella poesia! Buona serata e felice fine settimana....ciao
Fátima, gostei muito de toda a intensidade das tuas palavras. Belíssiomo blog
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