Eu não preparo meu verso com zelo
Deixo-o gritar em desespero
Na ânsia de minha alma.
Falta doçura nesse canto
Ouvir a cantiga da vida
No momento que o acalanto.
Falta um calar carinhoso
Um colo previsto
Um sossego de sonhos.
Falta banhá-lo em água corrente
Pôr, a secar em varal ao vento
Abraçar-me a ele com carinho.
Usá-lo como a seda mais cara
-Na transparência necessária-
Vesti-lo como se fosse uma pétala
E...
Ouvir de minha alma
Que nunca emudece,
Perdoe-me!
Não sei fazer versos leves assim.
8 comentários:
Que lindo, que espontâneo, que doce, Fátima!
Adorei.
Um beijo
"Eu não preparo meu verso com zelo". Nem precisas:)!
Respiras poesia!
Bjo
leves, intensos e inolvidáveis..
beijos minha querida..
um lindo Domingo.
Mas teus versos são lindos, Fátima.
Um abraço. Tenhas uma linda semana.
Ora, há que ser leve, ternura, ora, há que ser aspereza... mas o preparo do terreno é vital, para os versos, para os corpos, para tudo o que for.
Gosto do que escreve.
Suzana Guimarães - Lily
Muito lindo!!
Eles correm no vento, como não seriam leves?
Beijos e boa semana Fátima!!
Molto bella questa poesia! buona serata....ciao
Belo texto, gosto de tudo que leio por aqui!
Saudaçoes
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