"Eu não escrevo poesia, não escrevo poema. Eu só desnudo minha alma." Fátima Amaral

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Necessidades da razão.

Os sapatos se aposentaram
os pés seguem sozinhos
há muitos trovões
entre a chuva 
e o próximo caminho.
O que ama, deixo para trás
petrificado
em seu sofrimento
Não há mais cura.
Sigo.
Vazio de sentimento.

domingo, 23 de março de 2014

Das lições do apego

Acordei com tantos dias no dia de hoje, com a sensação de ter experimentado o amor, a dor e outras drogas, senti a vontade de ver os rabiscos da memória desafiando as linhas, letras e restos. Muitos rostos nos dias de hoje, muitos outros que vieram de ontem, de longe. 
Nesse momento fecho janelas e portas para não acordar os amanhas. Nesse tempo que me promete. Não só emoção, não só razão, mas o prazer desses sentimentos. Batendo em minha porta loucos de lucidez, sentidos pelo amor, a dor e outras drogas. Para aqui ficarem, matando a saudade da casa, preenchendo as paredes de palavras, trancando o que hoje está liberto. Hoje acordei com tantos dias...