"Eu não escrevo poesia, não escrevo poema. Eu só desnudo minha alma." Fátima Amaral

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Medo

Alienado pelo medo
Juntando segredos
Fazendo deles grades
Prisões que o invadem.

Cérebro encarcerado.
Pena de morte.
Em vida condenado.

Sufocando em desespero,
Desafio de cego
O cego de venda proposital.
Criando no bem
Seu próprio mal.

Dominado pelo absurdo
Deixando-o
Cego, mudo, surdo.

Apavorado pelo trinco
A porta e seu inimigo.
Trancando em seu casulo
Fazendo do medo seu mundo.

10 comentários:

AC disse...

Há pessoas assim, que não conseguem ultrapassar os seus medos...

Belo poema, Fátima!

Beijo :)

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Minha querida
Um belo poema, realmente por vezes ultrapassar os medos é difícil.

Beijinhos
Sonhadora

brain em braille ,poesia contra o tempo disse...

"...dos medos abissais
das dores tais..."

Parabéns poetisa!!!
bjos!!

Cristiano Guerra disse...

Mais um poema bonito, Fátima. Poeticamente correto, bem articulado, de vocabulário rico e versos projetados. E com certeza, sua escola literária é a parnasiana, certo?

Pontos de Ligação disse...

Sempre adoro teus poemas. Parece que a cada dia escreves ainda melhor.
Adorei a lucidez, a verdade cortante, as raízes, deste poema...

Letícia

Anônimo disse...

Por vezes somos nós mesmos os inimigos que ns trancam em uma escuridão de sentimentos negativos!
Muito intenso!

Abraços!

Nilson Barcelli disse...

Quando absurdo, o medo acaba por ser uma doença.
Excelente poema, querida Fátima. Gostei imenso das suas palavras.
Um beijo.

legalmente loira... disse...

querida fátima,
lindo poema...
eu ultrapaso meus medos sempre....
intenso como so você o sabe fazer.
lindo dia com bjos.

Anônimo disse...

Olá Fatima: lindo o teu poema, mas quero dizer-te uma coisa, O meu poema O medo, nada do que esta escrito se passa comigo so o meu Deus e as oraçoes, porque até tenho outro blog aonde post Orações umas escrita por mim outras. não sou catolico com o Curso de Teologia. o outro blog É Santacruzdouro.blogspot.com
Beijos
Sannta Cruz

Marcelo Novaes disse...

Fátima,





Há os auto-condenados pelo medo. E o trinco se abre pelo lado de dentro.








Um beijo.